O homem que diz "dou" não dá, porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai, porque quando foi já não quis
O homem que diz "sou" não é, porque quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô" não tá, porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai no canto de Ossanha, traidor
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Não vou!
Eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô, saravá, Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá, que muito vai se arrepender
Pergunte ao seu Orixá, o amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Não vou!
Eu não sou ninguém de ir em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô, saravá, Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá, que muito vai se arrepender
Pergunte ao seu Orixá, o amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Vai, vai, vai, vai
Canto de Ossanha was written by Vinícius de Moraes & Baden Powell.