Adivinha

[Verso]
Num rápido instante
Seguram sua cabeça
Com a corda no pescoço
O pé, a bota prensa
Nas mãos amarram nós perfeitos de marinha
Na vista a seda preta, a luz então definha
Sua voz não tem mais dono
Sua dor não tem mais graça (graça!)
Nem bêbado de rua, nem moleque da praça
Nos cantos da cidade, seu corpo se aninha
E não te deram nome, ninguém te adivinha

[Refrão]
Ninguém te dá um rumo, mas vem te dar adeus
São seus meus pesadelos, são seus

[Verso]
Num rápido instante
Seguram sua cabeça
(Com a corda no pescoço, a bota prensa)
Nas mãos amarram nós perfeitos de marinha
(Na vista a seda preta, então definha)
Sua voz não tem mais dono
Sua dor não tem mais graça
(Nem bêbado de rua, na praça)
Nos cantos da cidade, seu corpo se aninha
(E não te deram nome, ninguém te adivinha)

[Refrão]
Ninguém te dá um rumo, mas vem te dar adeus
São seus meus pesadelos, são seus

[Saída]
Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar
(Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar)
Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar
(Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar)
Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar
Ai, meu deus, esse mundo vai se acabar