Ninguém

[Verso 1: Walez]
(Huuuh... Esta é a história do... Ouçam só motherfuckers!)
Esta é a história que o meu pai não contou
É a melhor maneira de dizer como eu sou
E p'ra quem quiser saber como é que isto começou
Foi tudo ao contrário, quando o meu pai engravidou
Então agora tu perguntas como é que eu vim à vida!
Se um homem não tem cona, onde é que foi a saída?
Mano como é que a minha cabeça já está tão destruída?
Porque eu sou o fruto de Xanax com bebida!
Puto e se tu és sensível tu caga nesta canção
Porque eu vou ser mais nojento que chupar um cagalhão!
Eu vou ser ordinário sem haver comparação
E dar festinhas na pilinha, usar a imaginação!
(WOOOOW....) Já tava a divagar...
Deixa-me voltar à história que eu estava a contar
A história de um adolescente irritante, egocêntrico
Da da ram rem da ra ram da ra rem da ra wooooo....
Divaguei novamente...
Quantas substâncias terei eu nesta mente?
Porque é que eu, só calado, é que falo honestamente?
Eu tenho o dom de deixar o psiquiatra demente!
Agora a sério: Se tu queres um conselho positivo:
Não ouças o que eu digo ou vais ser igual a mim!
Esta foi a história de um rapaz
Agora vês se és capaz de não acabar assim!
(Motherfucking shit! ahahahaaha!
História do Walez on the microphone bitch!)

[Verso 2: Dogma]
Yeah!
E tu agora que já ouviste uma parte
Da história que já só piora e deixa triste o azar
Que retira a glória quando só quis ficar
Agarrada ao homem que por ele até vivia num bar
Ele tinha tudo!
Talento corria nas veias de mão dada com a droga
Que lhe comandava a visão
Lamento existia com miúdas feias e a falta de garrafas
Era o que lhe maltratava o coração...
Avariado do sistema era elogio para quem vivia a vida
Naquele limite e não omite
Que lhe foi diagnosticado um problema
Que ninguém sequer tinha a ideia que ele existe!
A vida dá muita volta e o esperado
Era um corpo numa cama, fundo preto e barra lisa
Ele não a tinha e deu à sola, revigorado
Meio morto e afinal foi ele quem trocou voltas à vida!
Chega de palavras bonitas
Porque era a última coisa que ele usava...
Realidade não era má, era só fodida
E a caminho da claridade fumava uma e apagava!
Nada disto era mito e nem disse nada!
Deita a sua alma p'ro lixo e a seguir crava!
Fiz uma chamada p'ra Cristo a ver se isto dava
Foi-me só respondido que tava condenada...