Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Paulinho da Viola
Quando o samba chama
Ela vem, mas
Se deseja e some, não
Tão imprevisível, chega e logo sai
Vive provocando sobressaltos no meu coração
Que não tem coragem de renunciar
Ao prazer de uma velha paixão
O que era um sonho
Pétalas no mar
Logo é pura transpiração
Solidão é a sombra maior entre a gente
Se algum pensamento que vem não seduz
O poeta declina
Daquilo que ele não sente
E o silêncio é o peso que ele conduz
Mas se o tempo se acha no Sol do poente
E do céu se retira um pedaço do azul
O poeta ressurge
E lança no ar a semente
E reparte feliz a sua luz