[Letra de "Dinheiro" com Vietnã]
[Refrão]
De onde eu venho, meu parsa
A fome arregaça, topo é miragem
O sangue mancha a farda
Eles só protegem quem tem dinheiro
Cheio de dólar na mala
Tudo a vista, putas, viagens
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro
[Verso]
Chega junto pra ver o que acontece em plena luz do dia
A rotina que só gera stress, e desanda as crianças
A pergunta que não quer calar "por que da covardia?"
Em reposta "violência massiva espancando a esperança"
Tá provado que na sociedade quem manda é o dinheiro
E daqui quem consegue ainda é visto como escória
Prova que a realidade do topo é um desfiladeiro
Se venderam da lama pro lodo, isso aqui vai pra história
Tô por mais áreas de lazer e nosso lazer não é só futebol
Fórmula do novo aprender, não é prender, e não tá só na lousa
Não precisa ser pedagogo, filho meu não morde o anzol
Pra aprender a conquistar as próprias coisas e não ter que roubar
Espalhados pelo meu Brasil, muitos sem moradia
Desacertos daqui nos consomem e nunca vem à tona
Imagina como é suportar e enfrentar o dia a dia
Se até o pouco que você tem, o sistema te toma
Velho fardo é a sobrevivência à mercê do Estado
Pra lidar com tudo isso aqui, haja paciência
Se um deles ouve meu som, eu vou ser forjado
Num país que até tem dinheiro e não tem decência
[Refrão]
De onde eu venho, meu parsa
A fome arregaça, topo é miragem
O sangue mancha a farda
Eles só protegem quem tem dinheiro
Cheio de dólar na mala
Tudo a vista, putas, viagens
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro
[Refrão]
De onde eu venho, meu parsa
A fome arregaça, topo é miragem
O sangue mancha a farda
Eles só protegem quem tem dinheiro
Cheio de dólar na mala
Tudo a vista, putas, viagens
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro
[Ponte]
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro
[Refrão]
De onde eu venho, meu parsa
A fome arregaça, topo é miragem
O sangue mancha a farda
Eles só protegem quem tem dinheiro
Cheio de dólar na mala
Tudo a vista, putas, viagens
Meus manos vivendo à margem
O país virando puteiro