Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Papas da Língua
Foi ali bem no meio do capão
Se embalava a nativa no colo
E descia da mata num cipó
Entre índios e brancos gritava
Entre a cruz e a espada do Senhor
Viu Jesus que a cativa sangrava
E lhe deu de presente um berimbau
Pra cantar e espantar todo mal
Muito ouro se achava por aqui
Mas no mundo é que ele brilhava
E quem vive na terra patropi
De pobreza e preguiça se cala
Viva o sol, viva o lixo, viva a voz
Viva macunaíma nosso herói
Desse culto à miséria eu já cansei
Canta a voz da mentira outra vez
Democracy, it´s a hard way
Povo pacífico, povo oprimido, povo apolítico
Povo que canta, que males espanta
Povo que reza unido na fome
Nossa guerra não tem terremoto
Nosso voto é de felicidade
Viva o índio glorioso do Xingu
Viva o nosso anão gabiru
Democracy, it´s a hard way