Waldemar Bastos (4 de janeiro de 1954, M'Banza Kongo, Angola – 10 de agosto de 2020, Lisboa, Portugal) foi um cantor e compositor angolano conhecido por ser uma das principais figuras da música africana de expressão portuguesa.
A sua ligação à música começa na infância. Aos 7 anos de idade, o pai de Waldemar descobre o filho a tocar músicas da rádio no acordeão e inscreve-o em aulas de piano e formação musical, que confirmam o seu talento natural para a música e fazem dele um excelente autodidata. Forma a primeira banda e alcança sucesso na sua região.
Em 1975, com a independência de Angola e a violência contra artistas ativistas, parte à descoberta de países do antigo bloco soviético, como a Polónia, Checoslováquia, Cuba e União Soviética. Nos anos ‘80 instala-se no Brasil e, com a ajuda de Chico Buarque, grava o seu primeiro disco Estamos Juntos (1986).
Com passagem por vários países do mundo – França, Alemanha, Cabo Verde, Portugal, EUA, entre outros – torna-se um dos principais rostos do movimento artístico afro-português após a participação na coletânea “Afropea 3: Telling Stories to the Sea”, de David Byrne. Recebeu o prémio New Artist of the Year dos World Music Awards em 1999 e, no mesmo ano, o jornal The New York Times considerou o seu álbum Pretaluz “uma das melhores obras da world music da década”.
Waldemar bastos's first album Estamos Juntos released on Wed Jan 01 1986.
The most popular album by Waldemar bastos's is Pretaluz
Waldemar bastos's first song Sofrimento released on Thu Jan 01 1970.