Alexandre O'Neill (19 de dezembro de 1924, Lisboa – 21 de agosto de 1986, Lisboa, Portugal) foi um poeta português conhecido por ter sido um dos precursores do surrealismo em Portugal.
Descendente de irlandeses e de raízes aristocráticas, faz o liceu e frequenta depois o curso de Pilotagem na Escola Náutica. Trabalha inicialmente em vários ramos de atividade, nomeadamente nos seguros, na publicidade, ou como cronista.
Em 1947 demonstra o seu interesse pela estética surrealista e, nesse mesmo ano, em parceria com Mário Cesariny e Mário Domingues, começa a fazer experiências ao nível da linguagem. No ano seguinte co-funda o Grupo Surrealista de Lisboa, a partir do qual produz “A Ampola Miraculosa”, obra paradigmática do surrealismo português.
A poesia vanguardista de O'Neill, que se manifesta no jogo com as palavras e num lado mais surreal, demonstra, por vezes, uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, mas também retrata a dor do quotidiano, embora pouco sentimental.
O gosto por outras formas de expressão que não a literatura leva-o à televisão, ao teatro, ao cinema e à música. Para Amália Rodrigues, escreve os poemas de “Gaivota” e “Formiga Bossa Nova”.
Alexandre O’Neill's first album No Reino da Dinamarca released on Thu Jan 01 1970.
The most popular album by Alexandre O’Neill's is No Reino da Dinamarca
Alexandre O’Neill's first song Há Palavras que Nos Beijam released on Thu Jan 01 1970.